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1.
São Paulo; Cortez; 2014. 256 p. tab.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-756780

ABSTRACT

Este livro trata de tema de maior relevância e atualidade: o conflito entre trabalho e responsabilidades familiares. Adepta da crítica feminista à separação entre as esferas da produção e da reprodução social, a autora discute que a feminização dos mercados de trabalho coincidiu com a transformação da organização do trabalho e da produção. Essas mudanças incrementaram as tensões entre trabalho e vida familiar...


Subject(s)
Humans , Child Rearing , Family , Women, Working , Work Hours , Child Day Care Centers , Student Dropouts/statistics & numerical data , Professional-Family Relations , School Feeding , Socioeconomic Factors
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 228 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-643570

ABSTRACT

Analisamos o conflito entre trabalho e responsabilidades familiares noBrasil, através do estudo de elementos que poderiam amenizar esse conflitopara as famílias que têm crianças entre 0 e 6 anos de idade examinando duaspolíticas públicas– direitos do trabalho e serviços de educação infantil. Nessaanálise trabalhamos as dimensões acesso, concepção política, estrutura e tipo de provisão dos benefícios, tendo como parâmetro normativo a igualdade de gênero. Comparamos a inserção dos pais de famílias biparentais emonoparentais femininas no mercado de trabalho visando identificar osdesafios que enfrentam para compatibilizar trabalho e família. Em seguida, discutimos aspectos da interseção entre indicadores de trabalho das mães e da política de educação infantil como um mecanismo de enfrentamento desse conflito. Desenvolvemos pesquisa de natureza qualiquantitativa. A análisequalitativa examinou as normas legais e as políticas públicas que guardamrelação com o conflito tratado, a partir da Constituição de 1988. A análisequantitativa é um Estudo Seccional com amostra probabilística dos domicíliosque tinham pelo menos uma criança entre 0 e 6 anos de idade, nas regiõesmetropolitanas, visando descrever e analisar a inserção produtiva dos pais e a relação entre indicadores de educação infantil e o trabalho remunerado dasmães, sob um enfoque sociológico. Os dados utilizados foram provenientes daPNAD/IBGE, ano 2006. O ponto de partida teórico-metodológico para entender a relação entre trabalho e vida familiar é a compreensão de que essas dimensões no modo de produção capitalista estão em conflito. Em segundo lugar, a natureza desseconflito se modifica historicamente, mas ganha relevo o traço característico dainserção das mulheres no trabalho assalariado. Não há no Brasil uma política direcionada à conjugação dasnecessidades laborais e familiares. O processo da maternidade transferida, aexistência da empregada doméstica e a segmentação do mercado de trabalhodão uma tonalidade específica às condições de produção e reprodução social atravessada pelas relações de classe. No mercado de trabalho, a precarização e os baixos salários são preponderantes, os benefícios trabalhistas, associados à formalização do emprego, possuem um forte viés de gênero, estão concentrados nos direitos reprodutivos das mulheres e não como demandas familiares ao longo da vida dos trabalhadores. Na política de Educação Infantil, os dados evidenciaram uma baixa cobertura, notadamente nos serviços de creche e importantes desigualdades socioeconômicas na sua distribuição. Asmedidas de ampliação do horário escolar são recentes e caminhamlentamente, o financiamento da educação encontra inúmeros entraves e notase a crescente migração para a rede privada de ensino. Apesar disso, o acesso aos serviços de Educação Infantil apresentou associação positiva com acondição produtiva das mães. A apreensão do conflito entre trabalho e família é incipiente, percebidode forma dispersa e refratária a um entendimento em termos da divisão sexual do trabalho. As novas configurações do mercado de trabalho e da estrutura familiar agudizam essa tensão. A constituição de políticas sociais como um direito de cidadania pode implicar um questionamento à essa lógica de organização social que coloca em rota de colizão o trabalho remunerado e o trabalho reprodutivo, principalmente, para as mulheres.


Subject(s)
Humans , Child Care , Child Rearing , Family , Gender Identity , Legislation, Labor , Public Policy , Women, Working , Work , Child Day Care Centers , Job Market , Professional-Family Relations , Work Hours
3.
Cad. saúde pública ; 25(11): 2480-2488, nov. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-531165

ABSTRACT

Este estudo analisa as diferentes representações e experiências quanto ao parto vaginal e cesárea de mulheres de diferentes estratos sócio-econômicos, bem como a natureza das relações profissionais de saúde/usuárias no contexto institucional em que estão inseridas. A pesquisa de natureza qualitativa foi desenvolvida em três maternidades do Município do Rio de Janeiro, Brasil, sendo uma pública, uma conveniada com o SUS e uma particular, com mulheres que tiveram os dois tipos de parto. Os resultados revelam que o modelo de organização dos serviços público e privado apresentam variações que produzem diferentes tipos de assistência e de relação entre os profissionais de saúde e as usuárias, dando forma a experiências distintas entre as mulheres pesquisadas. Todavia, ao empreendermos uma crítica assentada nas relações de gênero, podemos verificar que o modelo de assistência ao parto permanece submetendo quem deve ser sujeito e reproduzindo o projeto da medicalização - mesmo que este processo se manifeste de formas diferenciadas entre os grupos estudados -, o que reduz o campo da assistência e inviabiliza um lugar de poder diferenciado das usuárias.


This study analyzes the different representations and experiences of women from different social classes, including issues related to their relations with hospital staff in different institutional settings. This qualitative study focused on women who had experienced both types of delivery, in three maternity hospitals in Rio de Janeiro, Brazil (one public, one fully private, and another private under an outsourcing agreement with the public health system). The study showed that variations in public and private service models result in different types of delivery care and different relations with staff, and are reflected in different birthing experiences for the women. However, a critical gender perspective shows that in both cases, the service models reproduce the medicalization of childbirth and women's submission as objects in the birthing process. Although this is manifested in different ways in the three groups, the end result is to reduce the range of care and the possibility of women's empowerment during childbirth.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Delivery, Obstetric/methods , Labor Pain/psychology , Maternal Health Services , Professional-Family Relations , Brazil , Cesarean Section/psychology , Delivery, Obstetric/psychology , Hospitals, Maternity , Hospitals, Private , Hospitals, Public , Socioeconomic Factors , Young Adult
4.
Cad. saúde pública ; 22(10): 2067-2078, out. 2006. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-434024

ABSTRACT

O Brasil apresenta uma das maiores proporções de cesáreas do mundo. Fatores contribuintes para este fenômeno incluem organização da prática obstétrica, atitudes dos obstetras, preferências e decisões das mulheres. Com o objetivo de identificar fatores associados à realização de cesáreas, foi realizado estudo de caso-controle em uma maternidade pública do Município do Rio de Janeiro. Incluíram-se 231 partos por cesárea (casos) e 230 partos vaginais (controles). Utilizou-se análise multivariada com regressão logística, as variáveis foram incluídas no modelo obedecendo à ordem hierárquica definida em modelo conceitual. Fatores associados à maior chance de cesárea: primiparidade; idade 20-34 anos; último parto por cesárea; dilatação cervical < 3cm na admissão; preferência da mulher por cesárea; horário diurno; parto realizado por obstetra do sexo masculino; obstetra que trabalha mais de 24 horas semanais de plantão; obstetra com consultório particular; hipertensão; apresentação fetal não-cefálica; e idade gestacional > 41 semanas. Fatores associados à menor chance de cesárea: prematuridade; sinais de trabalho de parto ao sair de casa; uso de ocitocina e amniotomia. Propostas de modificação nos fatores estudados podem contribuir para redução da proporção de cesáreas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section/statistics & numerical data , Hospitals, Maternity , Hospitals, Public , Case-Control Studies , Logistic Models
5.
Rio de Janeiro; Cortez; 2004. 264 p. graf.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-422349

ABSTRACT

A reflexão crítica sobre as contradições entre o público e o privado, a universalização e a focalização, a saúde coletiva e a clínica, a educação e culpabilização que atravessam o campo da saúde como política e prática, traz proveitos a todos os profissionais, técnicos e pesquisadores envolvidos com a implementação do Sistema Único de Saúde e a defesa da saúde como direito social. Mas até mesmo as questões particulares do Serviço Social lançam luz sobre o sentido do que fazer na saúde. Os autores perguntam-se sobre o projeto ético-político da profissão: diante das contradições assinaladas, o assistente social deve empenhar-se em responder às demandas dos serviços, envolver-se nas urgências do cotidiano e na especialização que lhes é requerida, cumprindo um papel de controle social, ou, inversamente, tomar estas experiências como pontos de partida para aprofundar a Reforma Sanitária, em defesa da saúde como seguridade social e da mudança mais ampla da própria ordem social?


Subject(s)
Ethics , Health Policy , Public Policy , Social Welfare , Social Work , Brazil
6.
In. Bravo, Maria Inês Souza; Vasconcelos, Ana Maria de; Gama, Andréa de Sousa; Monnerat, Giselle Lavinas. Saúde e serviço social. Rio de Janeiro, Cortez, 2004. p.79-96.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-422352
7.
Cad. saúde pública ; 19(5): 1425-1436, set.-out. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-349752

ABSTRACT

A incorporaçäo crescente de enfermeiros constitui uma das estratégias para melhorar a assistência obstétrica no Brasil, onde o parto é atendido sobretudo por obstetras e em hospitais públicos. Nosso estudo, realizado em duas maternidades do Rio de Janeiro, busca compreender as representações de obstetras e de enfermeiras sobre o trabalho em equipe. Analisa de que forma as dimensöes de poder, cooperaçäo e conflito, e autonomia técnica säo permeadas por concepções dualistas que influem na organizaçäo e qualidade da atençäo à parturiente. Os resultados revelam, de um lado, o consenso sobre as vantagens da cooperaçäo profissional para a melhoria da atençäo, tendo como premissas a definiçäo de papéis e a valorizaçäo de habilidades pessoais. De outro, conflitos vinculados às atribuições profissionais e condutas terapêuticas no parto refletem a percepçäo dos entrevistados a respeito da autonomia e da hierarquia profissional que relacionam o cuidado obstétrico à "observaçäo objetiva" da parturiente. A magnitude dos conflitos apresenta-se diferenciada segundo o contexto institucional, indicando ser relacionada a limitações advindas de concepções dualistas que separam objetivo/subjetivo, racional/emocional, masculino/feminino, etc


Subject(s)
Obstetric Nursing , Parturition , Delivery of Health Care , Nursing Care
8.
Rio de Janeiro; s.n; 1997. 179 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-405809

ABSTRACT

Analisa alguns aspectos sócio-culturais implicados na construção da identidade sexual feminina de baixa renda, a partir da análise comparativa de duas gerações de mulheres da mesma família e da mesma classe social, visando contribuir para a prevenção de DSTs/AIDS. Adota, fundamentalmente, dois conceitos básicos para essa pesquisa: o conceito de gênero e o de identidade sexual. Pretende, a partir desse olhar, observar o processo dialético de constituição das identidades sexuais e de gênero e efetuar um levantamento crítico das relações entre o discurso biomédico e o gênero feminino, na medida em que as formas históricas de enfrentamento da epidemia de AIDS apresentam limitações no tocante aos significados sociais e culturais associados à sexualidade feminina. Para responder uma questão básica - Qual a ideologia sexual e de gênero que perpassa as mulheres de baixa renda? - optou-se por incluir na pesquisa de campo mulheres de duas gerações da mesma família (mães e filhas) e dentro de um mesmo grupo social. Busca-se através desse tipo de análise observar as modificações e permanências no tocante às ideologias sexuais e de gênero. Adota a metodologia qualitativa (entrevistas semi-estruturadas) para entrevistar 14 mulheres sobre temas como, representação de gênero, sexualidade, maternidade, relação homem-mulher, trabalho, o debate geracional sobre a sexualidade, a influência da religiosidade na sexualidade e representações quanto ao controle da fecundidade, DSTs e AIDS. O trabalho de campo foi realizado no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Ao final do estudo são destacados e comentados alguns elementos da constituição da identidade de gênero feminino em ambas as gerações e, ainda, apresentados alguns pontos de discussão que podem ser considerados no tocante à sexualidade feminina e à prevenção do HIV/AIDS entre as mulheres.


Subject(s)
Humans , Female , Poverty Areas , Sexuality , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Women
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